quinta-feira, 1 de abril de 2010

O vislumbre invejoso do momento e do tanto que ela o tem faz revirar o estômago
Vem a golfada e junto saem a esperança, a vida
Vai ralo abaixo o sonho que amargou feito fel
Quão sagrada é a bulimia dos tristonhos, do Quixotes de triste figura
Que vomitam e agridem corpo tornando alma menos doída
Quão abeçoada é a ajuda  e dedicaçãoa vida alheia
Que permite quem não vive integrar-se no faz de conta do dia a dia
Experimentar pequenas coisas de verdade inda que de mentira
Quão desejado é o nascer do Sol
Que permite fingir riso a lágrima nata
Quão assustador e permissivo, querido o anoitecer
Que permite o ator limpar a maquiagem, mostrar ao espelho a face  de alabastro: sem cor, sem vida
Que permite o choro represado nas horas acompanhadas do dia
Quão macio é o leito que mais que dormir, deixa fraquejar, desmontar deixa ser o que é, sentir o que sente, doer o que dói, gritar o pesadelo sonhado e sonhar o pesadelo travado
Hoje o escuro me faz medo, outrora era meu amis íntimo amante..hoje faz medo. Preciso acender luminárias.
Não sei onde enfiei minha luz porque não tenho bolsos.

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