Trêmula
Fremindo de querer
Ressabiada de doer
Doendo que chega a arder
Balbúcio de vida em corpo estranho, autômato
Sem vida
Trêmula
Cingindo costuras, alinhavos e arremedos de gente
Sendo menos que o poderia ser
Pertencendo nem a si mesma, nem pra quem veio ao mundo só pra ser
Sussurros de pesadelos que desatinam a doer
Sem vida
Trêmula
Trêmula
Trêmula
Trêmula
Trêmula
As mãos se apertam pra não denunciar o tremer
Os lábios e as pálpebras em convulsão, não colaboram
Trêmula
Trêmula
Trêmula
Trêmula... 2,999999999999
sexta-feira, 2 de abril de 2010
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